Cá estou novamente...
Bem, como vocês já perceberam, temos agora o tópico "esmalte da semana", postado pela Lari.
Eu realmente já pensei em postar sobre isso de vez em quando, mas sou uma tragédia pra pintar unhas, apesar de estar com elas sempre arrumadinhas (afinal, uma professora tem que estar apresentável, até mesmo nas unhas.)
Então, pra colocar meu tempero (leia-se:futura neurocientista em ação) nesse assunto, resolvi vasculhar e postar umas informações interessantes sobre a necessidade de cuidar bem das unhas (além da estética, claro).
A borda da unha, na parte em que a pele da ponta do dedo se junta à matriz da unha (a parte rosa, que dói quando roída), é rica em receptores sensoriais (que captam informações do meio ambiente e levam para o Sistema Nervoso Central, onde serão analisadas e enviadas de volta, se necessário, como resposta). São cerca de 200 receptores por dedo, ou 17% do total de fibras nervosas que coletam informação da extremidade mais distal dos seus dedos.
Essa é uma quantidade considerávem de fibras e têm uma função importante, demonstrado por um estudo feito entre universidades australianas e suecas: codificar a força e a direção com que o dedo pressiona objetos. Essas fibras na base da unha se adaptam lentamente ao estímulo e enviam informações constantes enquanto a força aplicada sobre o dedo se mantiver, informando ao cérebro que o objeto - qualquer que ele seja - continua ali, ao alcance dos dedos.
A resistência física oferecida pela unha é provavelmente um fator importante à ação desses receptores, já que sua ativação requer uma deformação da pele (já reparou que tu só sentes um objeto tocar teu dedo quando a pele deste se deforma sob pressãso?). Por isso, manter as unhas em bom estado - ou seja: "não roídas" -é provavelmente uma boa ideia para quem quer manter as pontas dos dedos bem sensíveis.
Então, aí está uma base científica para cuidar de suas unhas, heim?!
Até a próxima!
Fonte: O cérebro nosso de cada dia
@braços
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